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Mais um ano terminou e em seus últimos momentos (e no início do novo ano) viu o estouro de
milhões toneladas de fogos de artifício ao redor do mundo. Sem falar em finais de campeonato e festas juninas. Além de incomodar animais (de estimação ou não), idosos, bebês e doentes, para que serve esse tipo de comemoração?
Provavelmente o uso da pirotecnia começou na pré-história, no continente asiático. A pólvora foi seguramente fabricada na China, há cerca de 2000 mil anos atrás. Um alquimista chinês acidentalmente misturou salitre (nitrato de potássio), enxofre, carvão e aqueceu a mistura, criando assim um pó preto, que ao ser queimado liberava fumaça e chamas. Era a pólvora, ou huo yao (fogo químico em chinês). A partir desse momento a pólvora começou a ser usada para disparar projéteis, fabricar explosivos e mudar o mundo para sempre.
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Pólvora |
Os fogos de artifício datam de alguns milhares de anos antes de Cristo, antes mesmo do conhecimento da pólvora. Seu início deu-se quando descobriu-se que pedaços de bambu verdes explodiam ao serem colocados na fogueira. Como os bambus crescem rápido, formavam bolsões de ar e seiva que presos dentro da planta, inchavam e explodiam com o calor.
O barulho da explosão assustava os chineses, mas logo eles passaram a jogar os caules em fogueiras durante festivais e comemorações, para espantar os maus espíritos. E depois do surgimento da pólvora, perceberam que colocando o "fogo químico" o barulho aumentava.
Antes de chegar à Europa pelas mãos de árabes e gregos, o conhecimento passou pela Índia. Na Arábia houve um grande desenvolvimento na construção dos fogos de artifício, sobretudo pela utilização de sais oxidantes de potássio serem largamente usados pelos alquimistas islâmicos.
Depois foram acrescidos magnésio e alumínio, causando brilhos e efeitos nunca antes vistos. Abaixo uma tabela com diversos elementos e cores dos fogos:
Apesar da variedade de elementos utilizados, o princípio é o mesmo: armazenar o máximo de energia no mínimo de espaço.
Tudo parece ser muito lindo, as pessoas olham e muitas ficam boquiabertas com o espetáculo produzido, mas (sempre o mas) há problemas. Como citado no início, bebês, pessoas idosas, doentes e animais sofrem com o barulho. Alguns animais chegam a morrer com o susto por conta do barulho e inúmeros acidentes podem ocorrer.
Para evitar maiores transtornos, garanta a segurança e evite ambientes conturbados e barulhentos.
tranquilize seu animal de estimação, dando-lhe a sensação de que tudo está bem. E siga as dicas abaixo:
- Acomode os animais em ambientes em que estejam acostumados e se sintam seguros.
- Feche portas e janelas, cubra gaiolas de pássaros e verifique se os abrigos dos animais estão bem fechados.
- Evite manter muitos animais em um mesmo abrigo, especialmente cães, para que não haja brigas.
- Evite deixá-los amarrados para não provocar enforcamento.
- Acostume aos poucos os animais ao barulho, levando-os para perto da TV ou do rádio. Aumente o som devagar. Assim, ele não será surpreendido de forma inesperada com o barulho dos fogos.
- Em casos extremos, alguns veterinários indicam o uso de tampões de algodão nos ouvidos. Nesse caso, é preciso atenção ao tamanho desses tampões, para que não entrem no duto auditivo do animal.
- Nunca medique o animal sem orientação do veterinário.
Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fogos_de_artif%C3%ADcio
http://www.pea.org.br/cuidados/fogos.htm
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia2.php?id=243979