![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimyFZ_F_SmaQ_RhZhyphenhyphenSTxHxPmZomn8Xr8j8g6zNFfEjX8DEaJCpj5LUuP6Lh5prYBV6HoKEBz8y7BTT8_sHwy_mJXwC2VihlheuTmJVFg1GPWXTExUXSVkMgAmgJdF_oklX0VOldOCruk/s1600/%C3%8Dndice.jpg) |
Capa de uma das edições de Eram os deuses astronautas |
A Teoria dos Astronautas antigos é uma Teoria usada para descrever a
crença de que seres ou criaturas extraterrestres visitaram a Terra há
milênios atrás, e que as civilizações do passado de alguma forma teriam
interagido com o tal contato. A teoria afirma que, para essas
civilizações, esses seres que desciam dos céus eram os deuses que de
alguma forma teria recebido as preces dos filhos e que tal contato está
relacionado com a origem ou desenvolvimento do Homem e da cultura
humana. Esta teoria foi popularizada por autores como Erich von Däniken e
Zecharia Sitchin. Muitas das provas apresentadas pelos defensores desta
teoria são artefatos arqueológicos, monumentos megalíticos, lendas,
mitos e histórias que são interpretados de acordo com a mesma. Essa
Teoria pode ser considerada uma variação da Teoria do Paleocontato. Carl
Sagan, I. S. Shklovskii e Hermann Oberth foram alguns dos cientistas de
renome que consideraram seriamente esta possibilidade.
Muitos autores aproveitam as antigas mitologias para defenderem seus
pontos-de-vista, baseando as suas teorias no princípio básico de que
quase todos os antigos mitos da criação descrevem um deus ou deuses que
teriam descido dos “céus” à Terra para criar o homem. Esses mitos
detalham aventuras extraordinárias desses deuses que seriam na verdade
tecnologias modernas, vistos a partir da perspectiva dos terrenos de
mentes primitivas.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhl0lLbJIOgpYA-GhCS9QNEliAg7Xwnbk9dk31LB-Ws5OOvxFGosI-Va6CDzaIyJq7lub_tYcVkGqZwjylMKOI7OjoPNYHLbp6TZn36hxpwYbx-h1K9327qILJ2E9DUGkIry2NOeGEw__k/s1600/10+a+torre+vimana.jpg) |
Vimana |
Por exemplo, máquinas voadoras constantemente aparecem em textos
antigos. Um exemplo clássico são os vimanas, máquinas voadoras
encontradas na literatura da Índia em que as histórias vão desde
fantásticas batalhas aéreas empregando armamento diverso, inclusive
bombas, a leigos descrevendo simples informações técnicas, procedimentos
de voo e voos da imaginação.
No Velho Testamento bíblico, Deus é descrito como tendo vários
atributos que poderiam ser interpretados como sendo foguetes avançados
ou outros veículos aéreos. Ele é descrito como tendo um “corpo” superior
de metal (que também pode ser interpretado como um tipo de coroa),
aparecendo numa coluna de fumaça e/ou fogo e soando como uma trompa.
Estas descrições retratam o Deus dos antigos hebreus como não apenas
tendo as características de uma máquina voadora, mas também bastante
claramente descrevendo Deus como uma presença física, não uma abstração.
Este Deus acompanha os hebreus e faz chover relâmpagos e pedras sobre
Seus inimigos a partir de sua posição no céu. Contudo, poeticamente, as
descrições de Deus também o apresentaram como tendo asas protetoras e
braços alongados nos Salmos, características contrárias às teorias de
quaisquer manifestações mecânicas da parte de Deus. Além disso, as
características da Arca da Aliança e o Urim e Thummim tem sido
identificados como sendo de tecnologia avançada, talvez de origem
extraterrestre.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd51Am4QDWZm_ULw_HBvNPVVNHjEns52QIY2q9Ew-FpRLuusxI7oPvVLzjAJSnyr_50aCVETCvryLWLnaPphPS0JSlls2jhHaKRUoGmygqqpu4y9SZf21yferHtGYRHeRXk-CT_XgN8DI/s1600/1.jpg) |
O "astronauta" desenhado em Nazca |
Outros exemplos incluem as descrições bastante detalhadas no Livro de
Ezequiel bíblico, o Livro de Enoque apócrifo, e incontáveis relatos
antigos que vão da China ao Peru.
As provas materiais incluem a descoberta de antigos “aeromodelos” no
Egito e América do Sul, que apresentam certa semelhança com aviões e
planadores modernos. Provavelmente, os itens de provas circunstanciais
mais famosos são as linhas de Nazca do Peru; enormes e incontáveis
desenhos no solo que só podem ser vistos de grandes alturas. Mais
embasamento a esta teoria vem do que se supõe serem discos voadores na
arte medieval e renascentista. Objetos nas pinturas que não podem ser
explicados com relevância à obra em questão são constantemente
interpretados como discos
voadores. Isto auxilia na defesa da teoria dos
astronautas antigos ao demonstrar que os criadores do homem podem
retornar para acompanhar sua criação através do tempo. Outro embasamento
artístico à teoria dos astronautas antigos são as pinturas de cavernas
paleolíticas. Vondjina na Austrália e Val Camonica na Itália demonstram
uma
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI5RKMXRJlWAIBmp9Kof-n8E3q4NW-IULGF3lHJPfVTBq-A0LrZGqLPt7yQXcXuDb4IgaBJwDx4l217VCPub2_yjS92UAxMQ6vLP4wl0mfD8MCzmU7rosWL3O4o4q1iP2UAJKahYMwUPo/s1600/camonica.jpg) |
Pintura rupestre em Val Camonica |
semelhança com os astronautas atuais. Os defensores da teoria dos
astronautas antigos afirmam que algumas semelhanças coincidentes tais
como cabeças em forma de globo, ou seres usando capacetes espaciais,
provam que o homem primitivo foi visitado por uma raça extraterrestre.
Fontes mais antigas, embora geralmente não mencionando astronautas
antigos per se, sugerem que a criação de alguns monumentos estaria além
das capacidades humanas, tais como a sugestão de Saxo Grammaticus de que
gigantes criaram os imensos dolmens da Dinamarca, ou nas histórias em
que Merlin montou Stonehenge através de magia.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyzCPJQjD4DKdanub9I9321Z0SAOI314Ys_i3qZ1lIdKP-c1qTe-aXo3zCy7GJQt_XcSlCHaDiRdcAhyphenhyphenxnWrh7lNUCQO9YGh-gocMECDpR-1eMnelKAFsHvdqDfBX08ocm3P0_3YN2B88/s1600/Baalbek.jpg) |
Ruínas em Baalbek |
As provas dos astronautas antigos frequentemente consistem de
afirmações de que antigos monumentos, tais como as maiores pirâmides do
Egito, ou Macchu Picchu no Peru, ou outras antigas ruínas megalíticas, tais como Baalbek no Líbano, não poderiam ter sido
construídas sem o emprego de capacidades técnicas além das daqueles
povos à época. Tais afirmações não são novidade na História. Raciocínio
semelhante se encontra por trás do assombro das muralhas de construção
ciclópica nas cidades micênicas aos olhos dos gregos na Idade das Trevas
que se seguiu a elas, que acreditavam que os gigantes ciclopes tinham
construído as muralhas. Candidatos típicos para as civilizações perdidas
que ensinaram ou proporcionaram essas capacidades são os continentes
perdidos de Atlântida, Lemúria e Mu.
Outro tema frequente que pode ser encontrado em muitas mitologias é
uma pessoa que vem de muito longe como um deus, ou como o arquétipo de
um “herói civilizador” que traz conhecimento à humanidade. Prometeu é o
exemplo ocidental mais famoso. Na tradição americana nativa há diversos
exemplos, incluindo Quetzalcoatl dos astecas e Viracocha dos incas.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnzZmWyC5GFs97FDcddw2yKrWPTq6P7RljGqSKCeMysqO9k5uMDVLa8OkRZDxpbTwj4eBSWyoKwjf8p9ZLPsL0N96I7rgFAnICwOW1HJQfWTsa4H7MKUlFAzoUak8vLprKxUSfFmFf1f0/s1600/images.jpg) |
Representação do Sistema Sirius |
Nos textos teosóficos do século XIX e início do século XX podem ser
encontrados muitos precursores das teorias dos astronautas antigos. A
teosofia influenciou autores como H. P. Lovecraft e Charles Fort, e
mesmo autores posteriores como Erich von Däniken.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuTOuvcJLWu2pRd2S3YMZRIWjJcuqpFTPvW1-WM7xGik1r5Bqrkbs_lDEoQZYpnYZvb3TsnSWjPw-dAgP0EKWhPhgbOqjQDE2lNEcJXgJ3VPBe8upF7ksiZZfG871VsjfewV5dCc-gU2g/s1600/teo.jpg) |
Teotihuacan |
Na década de 1940, dois antropólogos franceses descobriram um achado
surpreendente enquanto estudavam a tribo dogon da África Ocidental. Eles
descobriram que os dogon tinham conhecimento de que uma pequena estrela
orbita outra, a bem conhecida estrela Sirius. Essa estrela menor,
impossível de ser observada a olho nu, era desconhecida dos astrônomos
ocidentais até 1862. Os antropólogos afirmaram que o conhecimento dos
dogons precede a descoberta da estrela menor pelos ocidentais por
centenas de anos. Esta teoria sofreu um revés quando pesquisas
posteriores por outros antropólogos revelaram que apenas os poucos
anciões da tribo mencionados pelos dois antropólogos originais tinham
conhecimento da estrela, o que levou outros pesquisadores a crer que a
pesquisa feita pelos dois antropólogos franceses fora manipulada.
Alguns mistérios ainda não explicados envolvem a relação entre
monumentos na Terra e a Constelação de Órion. A cidade de Teotihuacan,
no México (100 AC) e as aldeias Hope no sudoeste dos EUA lembram a
constelação. E a disposição das estrelas no Cinturão de Órion em relação
à Via
Láctea é a mesma das pirâmides em relação ao Nilo. Em Nazca, o
desenho de uma aranha simboliza a mesma Constelação enquanto uma de suas
patas possui um prolongamento, indicando a estrela Sirius.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicPEB_Q3STbaNpFbTAzYPG6e0fyaMxxZFmefXCHTCXZ-2RuMSGlR5lgaCdKxdGiasVGi5NlpemKhMCuMPTgIoD6Tel-UGDswBMIysgwIkVbJ_CDSNQ8Fn1itBOgXQAYpEWrC6ZAnLjeGU/s1600/hope.jpg) |
Aldeias Hope x Constelação Sirius |
A precisão da construção dos monumentos é impressionante. Há um
alinhamento entre as pirâmides do Egito, o templo do oráculo em Delphos
(Grécia) e fortalezas vikings construídas milhares de anos depois na
Dinamarca.
Em Salem, New Hampshire no Nordeste dos EUA existem ruínas datadas de
até 6530 anos atrás, conhecidas como Stonehenge na América. Uma linha
ligando estas ruínas à Stonehenge (Inglaterra) e se prolongando, chega
às ruínas de Baalbek no Líbano.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6BvrkzBP734WAj3JWWnACA89EJoOGp6i8WJVa_99Ih08UhhY4yOHXKCT19YhWdIUskk6ehNJh4KHbzz9LrbB6eT-N30F62lLH7MEjrfvKatdVrmSTTj9GsFUNWUwfQM6yaGvyhruo1bc/s1600/bla.jpg) |
Alinhamento entre Ilha de Páscoa, Nazca, Pirâmides de Gizé, Mohejo-Daro e Angkor Wat |
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsQ2lukcKaVmXGG3wtVeRN-xnk8c3eODp3EinoTQ9m871sT8R4_g8FndCSUdZ_wpuYQJeYzqtwM2-LIkp2T9iakNWhbaOFd857EZhXgV9d93X9GNhPHy5pYgBQ-We9-tEZZgDPU1Fdq4A/s1600/gavrini.jpg) |
Ilha de Gavrinis |
No noroeste da França, há uma ilha, conhecida como Ilha de Gavrinis.
Nela jaz a tumba Gavrinis, construída em 3500 AC. Lá há espirais,
machadinhas e sinais parecidos com impressões digitais esculpidas em
pedras. Matemáticos perceberam mensagens ocultas em todos os desenhos.
Percebeu-se um padrão na colocação das pedras. Foram utilizados 52
megálitos, dos quais 26
possuem símbolos rúnicos. Ao se multiplicar ou
dividir o número de símbolos pelo número de rochas ou rochas
importantes, descobriu-se o tamanho correto da circunferência da Terra, o
número de dias em 1 ano e a constante matemática PI (razão entre a
medida de um círculo e seu diâmetro) e a latitude e longitude exatas da
ilha.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3bljo-wfNdicuBbVOj9aqAiXgJB3QK5pfLmuyA5blVhD3QfvmM2eP5O5Cpf4MAQ6RnXvZijMqsCgw2GnMeyd85MnXTIxBAdaAM2FDXNmNdpZpXf_eTDzRBsdkqG5MUfSeZPg18leZ9Js/s1600/lat.jpg) |
Latitude e longitude de Gavrinis |
Todos estes exemplos mostram uma engenhosidade fora do comum para as
épocas onde foram construídos. Qual seria a explicação? O mistério
continua e será que algum dia chegaremos às respostas corretas?
Fontes:
The History Channel
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_dos_astronautas_antigos
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