quinta-feira, 7 de maio de 2015

Joli, meu lindo tonquinês

Joli, quando chegou

Hoje perdi um pedaço da minha alma. Meu pequeno Joli, um verdadeiro anjinho se foi. Eram 6h da manhã e nesse momento eu atravessava a Avenida Paulista, chegando ao serviço. As lágrimas começaram a descer, sem controle, do nada. Teria o anjinho passado por mim e miado, como se dissesse "estou indo, muito obrigado"?
Alguém pode dizer "oras, é apenas um gato, você tem mais três". Sim, era um gato, mas nunca "apenas". E cada um deles tem uma personalidade diferente. Em comum, todos estão estranhando a falta do irmão. A Kate e a Sophie também. A casa ficou vazia. A cadeira ao meu lado da cama, onde ele gostava de se ajeitar, ficará vazia. Ele gostava de deitar nas minhas pernas, ou encostadinho em mim. A partir de hoje, nada mais.
Meu tonquinês
A perda foi grande, me abateu. Éramos muito ligados, o pequeno sempre me procurava. Quando foi castrado ele veio atrás de mim, ainda usando uma fraldinha para proteger os pontos. O danadinho fugiu três vezes, mas sempre veio para mim, querendo proteção.
Ontem (06/05) ele estava muito mal. Achei que morreria no meu colo. Chorei demais, conversei com ele, que respondia com pequenos miados. Com sua luta pela vida, levamos o pequeno à clínica, onde seria tratado e esperávamos que tivesse alta em 08/05. Infelizmente ele não resistiu. No fim, fomos em três para a clínica. Voltamos dois.
Petit e Joli
Dizem que você cumpriu seu papel, anjinho. Não acredito, ainda preciso de você. Seus irmãos e irmãs sentem sua falta, a casa não é a mesma sem você. Para todo lugar que olho, vem uma lembrança. Seus brinquedos preferidos, seu local de dormir. Na volta para casa hoje passamos pela pracinha onde paramos para te ajeitar na bolsa de transporte. Lembro-me de sua chegada em casa, se divertindo com os brinquedos do Petit, nem ligando para o fato dele estar bravo. E seu jeito peculiar de beber água: fazendo conchinha com a mãozinha e lambendo a água.
Aliás, com o Petit é um capítulo a parte. Sempre chamei os dois de “melhores amiguinhos”. Ambos foram para Brasília e voltaram com mais um integrante na família. Nas suas brincadeiras com o Petit, a Kate te protegia. Você era adorado por todos, inclusive pelas visitas.
Meu Joli!!!
Danadinho ... combinamos que você ia melhorar e brincar bastante. Pedi para você não partir sem eu estar perto. Não consegui me despedir de você direito, queria ter sido um ‘pai’ melhor. Trocaria tudo que tenho para ter você comigo, saudável. Agora é tarde, procurei fazer tudo por você e obviamente não foi suficiente. Falhei.
Desculpa não ter sido melhor e obrigado por tudo que fez por mim. Nunca nesta vida conseguiria pagar o bem que você me fez. Não sei quando irei melhorar, como ficarei daqui para frente. Meu principezinho de olhos azuis, meu malandrinho. Ter você bem aqui em casa é tudo que desejo. Mas é algo que não terei.
Te amo meu lindinho. Jamais te esquecerei!!!!
Adeus!
Ou melhor ... até breve!!

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