Peguei pesado no título? Pode até ser, mas estou cansado daquele jornalismo cheio de pretensão de querer ser, de mostrar que entende, mas na verdade só puxa o saco. Basta ver, que para algumas emissoras, jogador brasileiro é o que há (bom, piloto também). Assistindo um amistoso entre Milan e Internazionale ontem, um comentarista disse que Cambiasso (Internazionale) gosta de acertar as canelas alheias. Ele é um grande jogador, que marca bem e sai jogando. Raramente é expulso ou machuca algum adversário. Dificilmente comete falta. Mas não é brasileiro, é argentino. Ele simplesmente joga em um dos 8 maiores times do mundo. Bom mesmo é o Sandro Goiano. Ou Marcinho Guerreiro. Torcer para que o jogador jogue bem (ou o piloto pilote bem), é natural. Não me vejo torcendo para a Argentina. Não gosto de vôlei, mas ontem assisti à final da Liga Mundial. E torci para o Brasil. Mas não sou daqueles que praticamente tem um orgasmo, cada vez que o Alexandre Pato toca na bola. Ou quando o Massa ultrapassa o Nakajima, ou quando o vôlei brasileiro derrota o time de Zâmbia.
Quer profissão mais corporativista do que comentarista de arbitragem? Para os comentaristas, o árbitro raramente erra. E pensar que as emissoras torram dinheiro nestes profissionais, quando há outros muito mais capacitados para a função, tanto pelo poder de observação, quanto pela capacidade de raciocínio. Só para finalizar, tem um (JRW), de uma grande emissora, que parece estar sempre dormindo, e quando entra para comentar, só fala besteira. Impressionante!!!!
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