terça-feira, 28 de julho de 2009

Sobre meninos e monstros

Esqueci de uma parte da mensagem na postagem de ontem. Quando falei sobre Alexandre pato, Felipe Massa e a seleção de vôlei, inclua-se também o Hélio Castroneves ultrapassando Robert Doornbos (Fórmula Indy, para quem não sabe).

Hoje pela manhã, vi duas matérias em noticiários que muito me revoltaram. Uma era sobre o espancamento de uma senhora de 94 anos em Santa Catarina pela nora (com conivência do próprio filho). Havia também imagens de uma filha dando socos no rosto da mãe, no Rio de Janeiro. Tudo gravado pelos vizinhos que ouviam os gritos desesperados das duas senhoras. Depois, veio uma ‘especialista’ afirmando que faltou um curso para saber tratar pessoas idosas. Faça-me o favor!!!! Isso não é falta de curso, é de caráter mesmo. No primeiro caso, um vizinho quis bater no filho da senhora, e uma outra pessoa impediu. Deviam ter deixado, surrado o canalha até ficar lavado em sangue. Estou aqui em Brasília, longe dos meus pais, que estão em São Paulo. Pelo menos três vezes por semana ligo para eles, sinto muita saudade. E tem gente que não respeita sua própria mãe!!! Seu próprio pai!!! Minha mulher perdeu a mãe, e eu passei por tudo ao lado dela, vi todo o sofrimento, e ela tinha cinco irmãos presentes. Sou filho único, já falei para minha esposa que não sei se tenho força suficiente para passar por isso. E para ser sincero, não quero saber.

A outra matéria dizia respeito sobre o Porto de Santos. A prostituição, o crime, mas vou me ater ao tráfico. Uma mulher (que não vou chamar de mãe por motivos óbvios) trafica crack no porto. Detalhe, ainda leva dois filhos com ela. A dita mulher tem sete. Isso mesmo, sete filhos. E cada vez um ou outro faz companhia a ela. Mostraram uma briga, onde duas mulheres se rolavam no chão, até que ela segurou uma e alguém segurou a outra. E os filhos ao lado. Depois de tudo devidamente registrado, chamaram a polícia e a dita foi presa. Foram ver o apartamento onde a fulana mora. Roupa misturada com lixo, nada de comida, cama destruída e só um (isso mesmo, um) guarda roupa. Como moravam oito pessoas ali?! As crianças foram para um abrigo, e estão a espera que algum parente possa acolhê-las. Mas o estrago foi feito. Que futuro estes meninos e meninas terão?

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